quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Cópia

"...havia tempo pra escrever. Dez minutos. Nao. Nao. Ver um filme. Ler aquele livro que estah ficando empoeirado. Dorme- POUCO- acorda logo. Vamos ver o que eh que tem. Muita coisa pra fazer. Como sempre. Pouco tempo pra vc. Decida logo o que vai querer comer. Desafios a frente da sua janela. Dah vontade de explodir-se em mil partes, pra dar conta do recado, ou sei lah o que! E ainda dizem que isto eh ser mulher. "A internet nao funcina ha uma semana!" Quem eh que vive hoje em dia sem esta coisa? Pegar o carro. Ligar para o trabalho. Pagar empregados. Cozinhar algo. Desejar ficar sozinha, soh vc e vc mesma, fica soh no 'desejar' sempre. E os detalhes do trabalho... As decepcoes com os outros seres humanos que, teoricamente, deveriam ter a dignidade que vc tem. Neste mundo eh surpreendente ser honrado. Que coisa, hein? Outro dia soube do Marcola. Cara inteligente, muito inteligente. Tudo eh anomalia. O carro estah pronto. O ser humano deveria ser assim as vezes. Quebra, traz problema, fica ruim, mas a gente leva pra fazer uns reparos. Santo Deus que nos diz pra ter paciencia. O Senhor deve sofrer um monte, porque doi demais ser apunhalado. A gente chora e sai andando. Tentando. Fingindo que dah pra levantar a cabeca numa boa. Vai. Voce tem que ir. Fazer o que? Nao dah pra explodir, esqueceu? Eh necessario dar um chute no vento. Porque as pessoas nao sao carros e a gente nao tem o direito de exigir que os outros sejam como a gente quer. Eh isso. Eh isso mesmo. Eh aih que estah o exercicio da paciencia. Entender, meu Pai. Ainda que a gente nao entenda. A gente tem que aceitar que todos sao pecadores, por mais que sejam a personificacao da hombridade. Levanta e vai. Mas vai logo, porque o tempo passa e a oportunidade de nao se importar com as 'pedras no meio do caminho', eh apenas um teste para que voce seja uma super muher, ainda que esteja com aquela bizarra TPM."

Copiei esse texto do blog de Cláudia Leite. Achei muito a minha cara, principalmente a parte de achar que todos deviam ter a mesma dignidade que eu... Bom, é isso. Ainda ando decepcionada e com medo de criar barreiras onde o grande barato da vida é construir pontes... Boa noite! Até breve!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Felicidade...

Eu estava numa eterna busca para ser feliz. Ai hoje eu estava cheia de problemas, tão irritada que a gastrite começou a agredir minha mucosa estomacal novamente! Eita que essas células mucosas do colo não estão trabalhando bem, ao contrário do meu querido amigo, o nervo vago, que insiste em hiperestimular as minhas células parietais! Tá, me perdoem, mas amanhã tenho prova de sistema digestório. :) Voltando ao assunto... Depois de muuuuuito me estressar hoje, descobri que existem caminhos muito simples para ser feliz. Não quero com isso dizer que nunca mais vou me estresser, até porque eu sou estressada desde que nasci. Hahahahahaha! Mas acho que a vida anda me ensinando coisas maravilhosas a cada dia. E isso me deixa muito feliz e fascinada também! É tão interessante como uma foto pode deixar uma pessoa bem, ou uma música, ou mesmo um cheiro de alguém que você gosta muito. Foram essas experiências que me deixaram feliz agora a pouco! Senti um cheiro bem característico de uma pessoa extremamente especial na minha vida. Ouvi uma boa música de Vinícius de Moraes (meu eterno conselheiro com suas poesias). Li poesias de Cecília Meireles e prosas de Clarice Lispector (minhas grandes paixões na literatura). Vi fotos antigas, de amigos de infância, de amigos de agora, de amigos de sempre. Tudo isso me fez a pessoa mais feliz do mundo por um momento! Fico feliz por ter lembranças, por sentir saudades, por entender que não posso agradar a todos por mais que meu perfeccionismo insista que eu devo. Ainda assim, devo agradar a mim mesma! E assim o farei por toda a minha vida! Começando por agora. Tenho que pensar a longo prazo. Adoraria continuar na internet, mas receio ter que partir. O estudo me chama! Minha prova amanha merece uma nota 10! Até porque, meu perfeccionismo não gostaria de nada menor do que 8,5... Isso, sendo convalescente! Bom, ainda tenho que lembrar os 8 segmentos do fígado, as artérias gastromentais e gástricas (incluindo as curtas). Só para lembrar a vocês, evitem o ácool tá?! Tava estudando cirrose e não achei muito agradável a imagem do fígado fibroso e do esofago com varises... É isso! Já fui! Boa noite e me perdoem pelo texto sem inspiração!
O dever me chama!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Escrever

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

Sabe que eu gosto de ficar com raiva?! É quando as palavras parecem ter mais vontade de sair. Um momento de felicidade extrema é tão bom que elas não querem escapar, talvez como uma maneira de prolongar em mim aquela sensação boa. Mas num momento de raiva ou de tristeza é incrível como as palavras têm pressa de sair, de encontrarem no papel uma outra morada que não seja em mim, alterando meu metabolismo com o excesso de adrenalina que elas insistem em chamar para a festinha particular no meu organismo. Eu sou uma pessoa muito calma com quem merece, mas quando me tiram do sério acho que sou capaz de escrever um livro! Não se preocupem que eu não vou me prolongar muito por aqui... Já reclamei tanto que as palavras estão soltas pelo ar, indo embora para algum lugar distante e sendo recebidas no meato auditivo de alguma pessoa com paciencia suficiente. Tá, também não reclamem da minha insistência em utilizar os termos que são característicos da minha futura profissão, mas é que eu além de tudo preciso muito estudar! Quem sabe se os humanos usassem mais de 10% do cérebro eu não conseguiria estudar mais rápido?! Mas isso não vem ao caso! Às vezes quando estou com raiva fico remoendo, reclamando, triste, sei lá... Mas ultimamente tenho preferido pensar nas coisas boas que me acontecem para agradecer. Pensar nas pessoas que tornam meus dias mais felizes apesar de todas as dificuldades é uma experiência fantástica, um remédio maravilhoso para o meu estômago e para meus nervos! Mas sabe, é tão triste não conseguir confiar nas pessoas... Fico pensando se esse excesso de auto-defesa é mesmo bom. Talvez eu acabe perdendo a alegria que eu costumo levar no meu sorriso pra dar lugar a um ar melancólico e amargo. Tenho medo de deixar isso acontecer. Mas tenho medo de confiar nas pessoas. Sendo um pouco (ou muito) Machadiana, a vida é um grande intervalo do nada para lugar nenhum. Falam tanto em escolhas, mas no final, de que adianta? Existem vários caminhos para se chegar em um mesmo lugar. Poxa! Fala sério né?! Tô começando a dizer que a vida não tem sentido. Mas, na verdade, deve ter algum que ainda não consegui descobrir. Espero conseguir isso antes qu minhas células mandem sinais para a apoptose e comecem a lesão tecidual do meu cérebro, levando a uma perda irreversível de consiência ou a uma parada cardiorespiratória. Isso supondo que morrerei de morte morrida! (:P) Vai que algum doido desse mundo, que anda mais triste do que eu com essa vida louca e sem sentido resolve tornar a vida dele mais divertida acabando com a minha... Pronto! Acho que vou parar por aqui, senão vou começar a falar das mazelas do mundo e da politicagem do meu querido país, que apesar de tudo realmente ainda amo. "Terra adorada, entre outras mil és tú, Brasil, ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil."

Cantando isso ainda consigo ter um mínimo de esperança...


Boa noite (amém)!