quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Me ame ou me odeie, mais ou menos incomoda

Ahhhh!!! Como eu tô feliz!!! Elétrica. Radiante. Ns nuvens. Pulando de alegria. Com borboletas no estômago.
É tão bom sentir isso né? Só queria ter certeza que ele também sente assim. Eu tenho um imenso problema: nunca deixo as coisas fluirem. Eu sempre quero fazer as coisas da maneira mais rápida, que nem sempre é a melhor. Sempre quero a certeza daquilo que pensam ou sentem de mim. Às vezes eu me esqueço de como é deixar as coisas aconterem. É que eu gosto tanto daquele carinho, daquele beijo todo especial, daquela palavra que eu sei que é dita só pra mim. Na verdade, o que eu gosto é de tornar momentos simples especiais. É tão bom quando você faz nada, mas esse nada já é muita coisa apenas pelo fato de estar com alguém que você gosta. E ai o que acontece comigo é uma sucessão de erros, às vezes fatais. Eu ligo demais, peço atenção demais. E eu faço isso apenas pelo fato de não ter certeza. Mais ou menos me incomoda. E muito! Eu odeio o fato de não saber alguma coisa. Simplesmente detesto o fato de ter que conviver com a idéia de ele ligar ou não ligar, ao bel prazer dele. E odeio mais ainda o fato de saber que eu deveria rejeitar algum convite quando ele ligasse, mas eu não consigo. Detesto fazer joguinhos. Detesto essa coisa de mulherzinha amélia, que tem que se fazer de boa moça o tempo inteiro. Eu sou mulher e falo palavrão. Eu digo que eu quero, quando eu quero. Eu vou até o fim no que eu faço. Eu sou mulher. Mas com aquela garra de homem na prorrogação do futebol, quando todo mundo tá cansado e o placar tá zero a zero. Eu tô cansada. Acabada na verdade. Mas eu to atrás da "bola". A bola da vez tá tão cheia que já já estoura de tanto que eu elogio. É uma loucura minha, mas eu gosto de elogiar. Eu adoro dar atenção. Amo fazer as coisas que eu sei que vão agradar, pelo simples fato de fazê-las, não esperando nada em troca. Nada além de atenção. Nada além de um progresso, que normalmente não acontece porque me parece que homem gosta de mulher que pisa. E eu não sei ser assim. Não sei pisar. Jamais vou conseguir tratar "mal" alguém que eu quero ter ao meu lado. E eu gostaria que a bola cheia percebesse isso. Gostaria de correr atrás da bola, mas de agarrá-la pra mim. Não queria chutar pra longe. A mulher aqui mais uma vez assume o papel feminino nessa partida. O papel que segura tudo. Segura as pontas. Segura os sentimentos. Tal como o goleiro agarra a bola. Sou quase Rogério Ceni de saias. E o agarrar que eu falo, não é no sentido de prender. Não quero uma pessoa que esteja comigo por obrigação ou pena. Quero alguém que esteja comigo porque compartilha interesses e idéias, porque diante de tantas opções que ele teve foi a mim que ele escolheu por espontânea vontade. Claro que essa espontaneidade eu acabo alterando quando eu faço as coisas do meu jeito. Mas ainda assim eu faço. Até porque um dia o placar pode mudar.
Na verdade, a bola cheia já é meu paquerinha. O que eu quero é que desse mato saia cachorro. Eu tô precisando namorar. Ele sabe disso. Pelo menos eu sei que ele não pode reclamar que eu não fui sincera. Eu disse a verdade. Sempre digo a verdade. E ele com certeza não vai ser escroto comigo. Ele estuda comigo. Apesar de ser mais novo, ele com certeza tem mais cérebro que muitos que eu conheci por aí. E ele faz parte da minha sina. Tem o nome do meu ex. Isso já me deixou com um pouco de receio, mas eu resolvi deixar o tempo correr. Eu quero que ele esteja do meu lado. Eu gostei de estar com ele. Definitivamente, fazia tempo que eu não me sentia tão feliz. Fazia tempo que a descarga adrenérgica não acontecia quando eu via uma pessoa. Eu fico tão boba, meu coração fica acelerado só de pensar. Ainda não é amor, mas pode vir a ser. Há grandes chances. Mas pode também ser uma chama apagada com um sopro. E eu tenho medo disso.
Uma vez me disseram que eu não deveria depositar as chances de um relacionamento dar certo apenas no homem. Mas acontece que pra mim este relacionamento pode dar certo. Então depende apenas dele fazer tudo acontecer. Se ele estiver disposto a me amar, vai dar certo. Caso contrário, espero que ele não fique em cima do muro.
Quem lê tudo isso acha que eu estou ficando com o menino há mil anos. Não. Só faz uma semana. Como diria Claudinha, "Já faz uma semana que eu guardo na lembrança o riso seu, o beijo seu, o gosto que ficou em mim, que eu guardo em mim" com a diferença que o riso eu continuei vendo e que eu vou procurar ele sim, porque meu orgulho realmente não vai dar em nada. Acontece que eu tinha cansado de procurar alguém legal. Só estava encontrando carinhas idiotas. E aí me aparece um menino com carinha de bebê, que usa uma corrente de prata no pescoço (já falei que eu amo muito tudo isso?), que sabe agradar, que tem uma mão tão macia pra fazer carinho no meu cabelo... Nossa! Antes eu me sentia uma tia (ele é mais novo que eu), mas agora eu passei a ver que a idade não influencia em nada. Tá tudo bem. Eu estou feliz e isso é o que mais importa. E eu quero fazer ele feliz, se ele me permitir.
Me veio na cabeça uma música de Los Hermanos, que diz muito do que eu sinto.
"Eu encontrei-o quando não quis mais procurar o meu amor/ E tanto levou, foi pra eu merecer/ Antes um mês, eu já nem sei./ E até quem me vê lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei"
É mais ou menos por aí.
Acho que já falei muito mais do que devia. Tô dando mais ibope a ele que telespectador em final de novela da Rede Globo.
Aos poucos vou contando o desenrolar da história. Espero que seja positivo.
Boa noite, que amanhã a sexta não vai ser livre!
Beijos e queijos.

Thathay

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Tô em Débito!

Passando apenas para justificar a minha ausência. Desta vez não foi a vontade de silenciar-me que me fez demorar a voltar aqui. Foi a falta de tempo mesmo. Estou fazendo um curso preparatório pra um estágio, o que ocupa o pouco tempo livre que me restava. Vou tentar ser breve, já que hoje há muito o que falar.

Preciso muito deixar registrado aqui que no dia 11 passado foi aniversário de uma pessoa fofa que eu conheci e que quero muito manter ao meu lado. Bruninha, já te dei parabéns, mas não custa dizer mais uma vez que eu desejo tudo de bom que a vida possa te oferecer.

Taisa, a saudade de você está imensa. Sinto muita falta das nossas conversas, das nossas madrugadas falando besteira, das nossas risadas... Prometo que vou tentar me mantter em dia com você também.

Quanto ao trote, foi muito legal. Na verdade, nem lembro mais de muitos detalhes devido ao tempo transcorrido, mas sei que muitas coisas importantes para mim aconteceram lá. Um evento definitivamente promissor.

Hoje estou num momento meio nostálgico. Acho que é o cansaço. Tive aula o dia inteiro!!! Não tive nem uma horinha sequer pra descansar... E, incrivelmente, eu adoro isso, apesar de tudo. Mesmo quando meu corpo grita "Vai pra cama!" eu arrumo uma desculpa pra continuar, porque é o que eu amo fazer. Às vezes o corpo fala mais alto (hoje por exemplo) e eu acabo por dormir naquela cadeira desconfortável da faculdade, fazendo minha coluna doer...

Eu estava afim de fazer uma postagem maravilhosa, mas levando em conta a fisiologia do sono que está aqui grittante, acho que vou me render e deitar. A cama me chama!

Boa noite!



PS: Aos outros aniversariantes do mês eu peço que não se sintam desprezados. Desejo parabéns a todos!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

"Lua de cristal, que me faz sonhar, faz de mim estrela que eu já sei brilhar"

Eu estava aqui procurando a lua pra ver se ela está sorrindo hoje. Não encontrei sequer uma estrela no céu. Minhas companheiras mais fieis de noites sem sono hoje resolveram se esconder. Acho que é porque o dia hoje (e também a noite) foi feito para ser meu, exclusivamente meu. Hoje é meu dia de brilhar. Mas não brilhar num sentido de querer me destacar ou algo parecido. Hoje o mundo inteiro reluz para mim de uma maneira incrivelmente silenciosa e linda. Hoje eu estou reluzindo. Com aquela felicidade infantil que transborda quando a gente ganha um brinquedo novo. É assim que me sinto hoje e com certeza é assim que me sentirei a maior parte da minha vida. Não. Não estou com medo de ter outra crise. Não tenho a mínima paciência para pensar que tudo isso pode acabar daqui a 20 segundos. Até porque não vai acabar.
Faz tempo que venho pensando em algumas coisas da minha vida, em como tudo pode mudar para melhor. Só que eu sempre enxerguei tudo com um olhar pessimista, até melancólico. Mas eu conheci uma pessoa muito importante na minha vida, que me fez enxergar uma coisa extremamente válida para o resto dos meus dias: EU sou inteiramente responsável por cada coisa que acontece comigo. Não. Ninguém mais é. Apenas eu posso decidir o que é melhor para a minha vida. Apenas eu posso decidir como encarar os problemas que são inevitáveis. Apenas eu, e mais ninguém, posso tomar uma atitude da qual depende todo o meu futuro. É por isso que o dia brilha. É por isso que eu me sinto como uma menina que ganhou um novo brinquedo e está louca pra usar e mostrar pra todas as amigas. É. Uma menina. Eu serei eternamente uma moleca. Adoro meu jeito de brincar, minha forma leve de levar a vida. Mas adoro também essa responsabilidade recém adquirida, esse desejo de ser eternamente útil, essa vontade de enxergar a realidade, apesar dos sonhos. É. Acho que essa pessoa me ensinou a colocar um pouco os pés nos chão, sem tirar a cabeça das nuvens. Eu não consigo explicar o quanto eu serei grata por isso, nem o tamanho da mudança interna que apenas umas palavras e uma desconstrução constante me fizeram. Apenas sei que dentro de mim cabe um universo. Apenas sei que tudo o que acontece comigo é porque eu quero. E se o universo cabe em mim, então ele pode estar a meu favor. Basta eu querer. Por isso não tenho medo de crises. Não vou voltar a uma fase depressiva. Eu sei que posso controlar isso. Não é um núcleo de base pequeno e despresível que vai controlar minha vida daqui em diante. O cérebro vai assumir o controle interino e imediato das suas funções. EU vou mandar em tudo daqui pra frente. O meu consciente é que manda. E eu sou a pessoa mais feliz do mundo por conseguir perceber isso. Por conseguir entender que eu posso, sozinha, me curar de um problema que supostamente disseram que eu tenho. Essa mesma pessoa que me fez ver isso, me mostrou que eu posso ser eu mesma, me ensinou em pouquíssimo tempo a loucura maravilhosa que é a vida e a maneira como devemos aproveitá-la. Essa pessoa uma vez me mandou uma música que dizia que as pessoas diferentes são aquelas que não se encaixam nas etiquetas sociais, são os anormais. Não. Não sou anormal. Não é uma psiquiatra que vai dizer que 900mg de Carbonato de Lítio vão fazer mais efeito que a minha força de vontade e a minha fé de que eu posso ter o controle da minha vida. Ainda não pensei sobre largar a medicação. Estou um pouco receosa. Mas pretendo dimuinuir as doses de maneira gradual.
Outra coisa que pretendo é encarar a vida de frente, os problemas com o tamanho que eles merecem ter (e não com a intensidade que eu quis colocar durante muito tempo). Acho que com toda essa mudança interna, a lua mudou de curso. Estou prestes a dar a cara pra bater novamente. Desta vez, muito mais firme no chão pra não cair. Desta vez, com toda a consciência de que o mundo não vai esperar que eu junte os pedaços e conserte meu coração partido. Mas ele agora não está partido. Ele está feliz como eu estou. Não estou com ninguém. Só aprendi a levar os relacionamentos de maneira mais leve. Entendi a tal frase das borboletas no jardim. E agora a lua é nova. Agora eu vou deixar rolar, dure o tempo que durar, seja oficial ou não, seja sério ou não. O que importa é o que se sente e não o nome que se dá. O que importa não é o apego, apesar de eu ainda me sentir meio tentada a isso. Mas consigo enxergar que de nada adianta eu pegar no pé de ninguém. De nada adianta eu ligar e cobrar as coisas. Esse menino também me ensinou que tudo acontece quando tem que ser. E é assim que vou tentar levar daqui pra frente. Vou curtir cada momento com toda a intensidade que puder. Podem me chamar de louca, mas estou vivendo a minha vida e ninguém pode fazer isso por mim. Eu sou eu. Dou o melhor de mim em tudo o que faço. Se não gostar, não me importa mais. Nem os gregos agradaram a todos. Nem Deus. Não quero ser melhor nem pior que ninguém. Quero apenas viver no sentido mais literal da palavra. VIVER! Só isso! É pecado? Alguém me impede? Ótimo! Prefiro assim! Silêncio como resposta é sinal de consentimento. =)
E hoje eu acho que falei demais. Mas é pra compensar todo esse tempo fora. A faculdade está cada dia mais pesada. Vou tentar regularizar minha vida com este blog.
Eu só queria mesmo registrar a minha felicidade e agradecer a este menino que nem sabe o tamanho do bem que me fez. Ele não é meu amigo de infância, não é meu paquera, não é meu parente. Não. Ele não está em nenhuma categoria que a sociedade denomina num círculo de convivência. Ele é apenas alguém que está em sintonia comigo, mesmo em silêncio. E ele me conhece como eu jamais pensei que alguém fosse conhecer. Ele prêve cada passo. Mas desta vez acho que nem ele esperava que eu fosse entender tudo aquilo que ele me diz há algum tempo. Desta vez eu acredito que tenha sido surpreendente, interessante e talvez até geniosa. Vou voltar a ser um minotauro indomado. Meus sentimentos eram mais livres, meus sorrisos eram mais puros e minha vida não estava acontecendo sem mim.
Obrigada de verdade a você, que é de carne e osso e me fez enxergar que também posso ser.
Você, decididamente, mudou a minha vida!
Sem mais delongas, vou deitar-me.
Boa noite!
Até breve!



PS: Apareceu uma estrela solitária no céu pra me fazer companhia.